Trabalho em Equipe
Wagner Brunin é, diretor de Recursos Humanos da Basf para a América do Sul e palmeirense.
No futebol, todo torcedor sabe quais são as grandes equipes. Como? Pelos resultados: as equipes que ficam na memória são as vencedoras. São times que aliaram a eficiência à eficácia. Embora os torcedores reverenciem os grandes craques, também sabem que, sozinho, nenhum jogador faz uma equipe campeã.
Esse mesmo raciocínio se aplica integralmente ao mundo corporativo atual. Saber atuar em equipe passou do discurso para a prática. É uma competência que se fortalece não só de dentro para fora da empresa (os gestores a valorizam e exigem-na cada vez mais), mas também de fora para dentro (a grande concorrência do mercado de trabalho a estimula). A razão disso é a constatação de que o resultado se potencializa pela atuação em equipe e de que as sinergias dos times dentro de uma empresa fazem dela vencedora.
Essa realidade traz um certo paradoxo corporativo.
Os profissionais possuem interesses e metas individuais para sua carreira, que os motivam assim como os resultados de seu time. No entanto, têm de aprender a abdicar, eventualmente, de alguns desses interesses, divergentes das metas da empresa, em favor do resultado da companhia. A organização deve reconhecer o desempenho individual, mas sem perder de foco que estímulo ao trabalho em equipe deve sobrepor as metas individuais. É a empresa com o desafio de cobrar esse pênalti e fazer o gol da gestão excelente do capital intelectual.